quinta-feira, 28 de novembro de 2013

«A Dívida Pública não é problema»

Existe muito pessoal que gosta de argumentar:
- «A Dívida Pública nunca foi um problema. Os Estados raramente pagam a própria Dívida, preferindo renovar as maturidades através da emissão de novos títulos. Um pouco como dizer: substituir os Títulos cujos prazos estão prestes a acabar com a emissão de novos Títulos. Quanto mais "longas" forem as maturidades das obrigações, com menos frequência o Estado deve ir ao mercado para novos empréstimos.».
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Hihihihihi... ahahahahahahahah.
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-> Sim, claro que a Dívida Pública não é um problema... até porque, pelo meio... o Estado vai vendendo empresas estratégicas para a soberania à alta-finança!?!?!?!
-> RESULTADO: o zé-da-esquina que possui um negócio familiar pode sofrer um aumento de impostos sobre os seus lucros [há uma dívida pública para pagar]... pelo contrário, os detentores de empresas estratégicas para a soberania fazem ameaças/chantagens sobre os governos caso estes ousem aumentar os impostos sobre os seus lucros... um exemplo: veja-se como o governo de Passos Coelho se curvou perante os donos da EDP.
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MAIS: marionetas ao serviço da superclasse (alta finança - capital global) andam por aí com uma conversa… já há muito tempo esperada: «implosão das soberanias ou o caos».
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[nota: : veja-se a conversa do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas: "o que Portugal realmente precisa é de uma plena união bancária na Europa, que corrija a transmissão da política monetária na área do Euro e que alivie o peso da dívida"]
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P.S.
Para o eng. José Sócrates a Dívida Pública também não era um problema...ano após ano foi fazendo novos empréstimos... teoricamente, cada novo empréstimo contraído pelo Estado permitia activar recursos (por exemplo, com a criação de obras públicas)... que iriam aumentar as receitas (mais gastos dos trabalhadores), portanto, teoricamente, seria possível eventualmente pagar o empréstimo extra sem ter que aumentar os impostos... RESULTADO FINAL: sem o dinheiro da 'troika' o Estado teria entrado em incumprimento!...
[uma nota: o  'grande mestre' anti-austeridade (vulgo: «política baseada no aumento da procura… essencial para fazer crescer a oferta…»), eng. José Sócrates, quase duplicou a dívida pública em seis anos!?!?!?!]

sábado, 19 de outubro de 2013

Renovação Demográfica

A Luta pela Sobrevivência envolve:
-1- capacidade de renovação demográfica;
-2- capacidade de defesa perante aqueles que pretendem ocupar e dominar novos territórios.
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Para se alcançar a renovação demográfica é necessário uma taxa de 2.1... actualmente a taxa ronda os 1.3...
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Tendo em vista o aumento da taxa de natalidade, há que procurar reduzir os 'custos de renovação demográfica'...
Um exemplo:
- para que o seu preço diminuísse substancialmente... os manuais escolares (nota: do Ensino Escolar Obrigatório e das ESCOLAS PÚBLICAS) deveriam ser todos feitos na Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
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Obs 1: Como é óbvio, quem assim o quisesse, poderia completar os manuais feitos na Imprensa Nacional-Casa da Moeda adquirindo manuais feitos por editoras privadas.
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Obs 2: "Manuais Escolares Públicos" de baixo preço vai contra o interesse das editoras... todavia, no entanto, como é óbvio... a Luta pela Sobrevivência é mais importante do que os interesses dos livreiros.
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Obs 3: Sendo possível baixar os custos... não há necessidade de estar a 'martelar' as pessoas remediadas com impostos... para depois estar a distribuir subsídios às pessoas em maiores dificuldades.
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Anexo:
Uma via que deverá ser aberta para que milhões de pessoas possam a vir ser pais:
- o Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
[ ver blog 'A origem do TABU-SEXO' (http://tabusexo.blogspot.com/) ]

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sistema de pensões Público e Privado

1.SISTEMA DE PENSÕES PRIVADO
-» Aqui não existam correcções/ajustamentos… vai tudo numa boa… até (veja-se o Lehman Brothers)… abrir falência duma semana para a outra!
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2. SISTEMA DE PENSÕES PÚBLICO
-» Aqui existem correcções/ajustamentos… leia-se: importante importante mesmo é ABRIR O DEBATE!...
-» Ora, de facto, Portugal não precisa de políticos que querem contraír mais dívida… mas sim, de POLÍTICOS DISPONÍVEIS PARA DISCUTIR INTENSAMENTE A GESTÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS!...
-» Resumindo: os lobbys poderão negociar normalmente com os governos… só que… depois… a coisa terá que passar pelo 'crivo' do contribuinte: "O Direito ao Veto de quem paga" (vulgo contribuinte) - ver blog 'fim-da-cidadania-infantil' (Democracia Semi-Directa).

sexta-feira, 15 de março de 2013

Manifestações em todo o país (eventualmente uma greve geral)

-> São necessárias manifestações em todo o país (eventualmente uma greve geral)... tendo em vista alterações à Constituição... que permitam uma Mudança de Paradigma Democrático:
- Retirar poderes aos políticos... e... um sistema menos permeável a lobbys.
EXPLICANDO MELHOR: um político não se pode limitar a apresentar propostas (promessas) eleitorais... tem também de referir que possui a capacidade de apresentar as suas mais variadas ideias de governação em condições aonde o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!
[uma nota: quando um cidadão quando está a votar num político (num partido) não concorda necessariamente com tudo o que esse político diz!]
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-> As manifestações em causa... não terão nada a haver com as manifestações à CGTP... por motivos óbvios:
1- as manifestações à CGTP visam o perpetuar/eternizar da parolização do contribuinte: queda de governos semestre sim, semestre sim,... leia-se, 'mudar as moscas'... ficando o sistema inalterável (vira o disco e toca o mesmo): um sistema aonde os lobbys manobram sempre a seu belo prazer... e... aonde, ao passarem a «ex-», os governantes terão belos 'tachos' à sua espera;
2- muitas das manifestações à CGTP  são manifestações de 'esmifra-contribuintes': apresentam propostas/reivindicações de aumentos - e não - propostas de orçamentos... Leia-se: face a uma entidade pagadora em deficit (leia-se Estado)... eles queriam mais dinheiro não importa vindo de onde... leia-se, jubilavam quando os aumentos vinham... e... varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a (perigosos) especuladores, e necessidade de vender activos...
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Anexo:
Não é muito difícil de perceber que é um imperativo... RETIRAR PODERES AOS POLÍTICOS  - votar não é passar um cheque em branco (e um sistema menos permeável a lobbys):
-1- Auto-estradas 'olha lá vem um', nacionalização de negócios "madoffianos" (ex: BPN), etc… anda por aí muito pessoal a querer mandar naquilo que não é seu - o dinheiro dos contribuintes - consequentemente, como é óbvio, o Contribuinte tem de defender-se: "O Direito ao Veto de quem paga" [blog 'fim-da-cidadania-infantil']. 
-2- Político armado em 'milagreiro económico', é político que quer carta branca para pedir empréstimos...
-> Contrair dívida (para isto, ou para aquilo) pode conduzir a uma ESPIRAL RECESSIVA: o aumento de impostos para pagar a Dívida Pública... provoca uma diminuição do consumo... o que provoca um abrandamento do crescimento económico... o que, por sua vez, conduz a uma diminuição da receita fiscal!
Por outras palavras: pedir dinheiro emprestado é um assunto demasiado sério para ser deixado aos políticos!!!
-> Será necessário uma campanha para motivar os contribuintes a participar... leia-se, votar em políticos, sim, mas... não lhes passar um 'cheque em branco'!... Leia-se, para além do "O Direito ao Veto de quem paga", é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
-3- A participação do Banco Público, CGD, nas negociações de Cartelização da Banca.... vem reforçar aquilo que já se sabia: existe por aí muito político cujo 'trabalhinho' é abrir oportunidades para a superclasse (alta finança - capital global):
- caos nas finanças públicas;
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
Resumindo: os políticos não podem continuar a ter o poder de nomear directamente os gestores das empresas estratégicas (ex: água, e outras a definir)... leia-se, deve existir um CONCURSO PÚBLICO de gestores... e... embora seja o governo a escolher a equipa gestora vencedora do concurso público... todavia, deve existir a obrigatoriedade de partilhar informação... no sentido de que o contribuinte possa acompanhar o andamento do concurso público.
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P.S.
-> Os lobbys que se consideram os donos da democracia - os 'cavadores de buracos' -, com os seus infiltrados em todo o lado (sim, em todo o lado!), isolam e atacam todo e qualquer ministro  que queira ser rigoroso, e que não lhes dê abébias para andar a 'cavar buracos' sem fim à vista...
- Obs. 1:  Manuela Ferreira Leite (quando era ministra das finanças) quis impor algum rigor nas finanças públicas... consequência: os 'cavadores de buracos' puseram o país inteiro a cantarolar a cantiga «Há vida para além do deficit».
- Obs 2: ao querer impor um certo rigor... o ministro das finanças Vítor Gaspar foi isolado (e atacado por todos os lados) pelos 'cavadores de buracos'.
- Obs 3: O ex-presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, deixou na cidade do Porto um legado notável... todavia, no entanto... durante os seus mandatos foi o presidente de Câmara que nos media mais vezes foi alvo de críticas... pois é, quem não faz jeitinhos a certos lobbys leva!...
-> Resumindo: O CONTRIBUINTE TEM DE AJUDAR NO COMBATE AOS LOBBYS QUE SE CONSIDERAM OS DONOS DA DEMOCRACIA!
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P.S.2.
-> Por um sistema menos permeável a lobbys: temos de pensar não em «políticos governantes» [vulgo políticos que, armados em 'milagreiros económicos', acabam por nos enfiar numa Espiral Recessiva]... mas sim... em «políticos gestores públicos» que fazem uma gestão TRANSPARENTE para/perante cidadãos atentos [blog 'fim-da-cidadania-infantil']... e mais, em vez de andarem 'preocupados' em contrair dívida... os políticos  deveriam, isso sim, era em estar empenhados em apresentar IDEIAS com o objectivo de se fazer uma BOA GESTÃO dos recursos disponíveis.
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 P.S.3.
-> Pessoal (agora) indignado com os actuais índices económicos... todavia, no entanto, não se indignaram com o facto de SER MUITO PERIGOSO  o governo de  Sócrates (e outros governos) andarem a pedir 'mil milhões' às carradas.
{pois é, também se tem de pensar em pagar}
Nota: os economistas profissionais devem manifestar a sua opinião... todavia, no entanto, a avaliação de muitas decisões... terá de passar obrigatoriamente pelo Contribuinte: o «Direito ao Veto de quem Paga» [fim-da-cidadania-infantil].
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 P.S.4.
-> Dito por outras palavras: A mama dos ravioli-mafiosi tem de acabar!!!
-> De facto, os políticos são eleitos é para gerir o bem público!...
-> Toda a gente pôde ver: políticos incompetentes (fazendo jeitinhos a certos lobbys) ao contraírem dívida... conduziram o país rumo a uma espiral recessiva e rumo à falência!
-> Quando um qualquer ravioli-mafiosi começa a falar em deficit e dívida pública... a resposta do contribuinte deverá ser: «o quê!? o quê!? o quê!?... os políticos foram eleitos TÃO E SOMENTE para gerir o bem público!...»
Explicando melhor, quando um político quer contrair dívida... tal terá de passar por um outro 'crivo'!... Leia-se: o contribuinte terá de reconhecer que o político em causa possui competência para tal!!!
Ora, de facto, quando uma entidade qualquer contraí dívida das duas uma:
- ou vai recuperar o investimento... ou... vai afundar-se ainda mais!...
Resumindo: o Estado só poderá contrair dívida... mediante uma autorização expressa de quem paga (vulgo contribuinte) - obtida através da realização de um REFERENDO (nota: políticos 'armados' em investidores deixaram-nos à beira da bancarrota… o contribuinte tem de abrir a pestana!!!).
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O fraccionamento do trabalho

Com algum exagero, um internauta anónimo disse:
«Querem acabar desemprego?
Aumentem a laboração (dia de trabalho para 12 horas), com 2 turnos de 6 horas, claro que haveria de haver uma diminuição de salário para alguns (pois haveria redução de horas), mas haveria trabalho para todos...»


-> O fraccionamento do trabalho poderá avançar em situações aonde exista «gente capaz» disponível... tal terá que ser analisado caso a caso...
-> Dito de outra maneira:  analisando caso a caso, há que ver quais são os sectores aonde é possível gerar emprego...
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-> Bom, no entanto, existe um problema: muitos sindicalizados não abdicam do seu 'Status Quo'.
Um exemplo: os maquinistas da CP ganham 2, 3, 4 ordenados mínimos... e não param de fazer greves... prejudicando pessoas que precisam de transportes públicos para se deslocarem para o seu local de trabalho... sendo que muitas dessas pessoas só ganham o ordenado mínimo.


Já houve quem levantasse a questão:
«Existirão pessoas que se terão endividado em função do salário disponível.»

-> Ora, e as pessoas que se endividaram... e agora não têm rendimento nenhum?!?


Já houve quem levantasse a questão:
«A redução salarial, por si só, nunca foi solução para resolver problemas da economia.»

-> Ora, o fraccionamento do trabalho não vai resolver problemas da economia... mas vai resolver problemas de pessoas.
Nota 1: com um desemprego muito elevado... existe um maior risco de implosão social; ficar à espera de um crescimento económico significativo pode ser uma miragem de muito longo prazo... até lá, o fraccionamento do trabalho vai diminuir o risco de implosão social.
Nota 2: O fraccionamento do trabalho é reversível... isto é: existindo crescimento económico... o fraccionamento do trabalho pode ir diminuindo...



P.S.
Os economistas argumentam que o fraccionamento do trabalho... não vai impulsionar o crescimento económico...
Pois é/será... mas vai... resolver problemas humanos!!!
Dito de outra maneira: a  economia é um assunto demasiado sério demais para ser deixado nas mãos dos economistas!
De facto, o cidadão comum - com o seu senso comum - tem de ter uma palavra a dizer!


P.S.2.
A propósito da afirmação do internauta anónimo... a 'coisa' não seria assim tão linear... leia-se, a ser inscrito na Constituição:
- com uma taxa de desemprego entre 5-9 por cento - caso exista mão-de-obra qualificada disponível e para empregos de salário superior a 3 salários mínimos - uma entidade patronal deverá poder aumentar (sem custos salariais adicionais) um turno de 8 horas... para dois turnos de 6 horas;
- com uma taxa de desemprego entre 10-14 por cento - caso exista... e para empregos de salário superior a 2,5 salários mínimos - uma entidade patronal deverá poder aumentar (sem custos...) um turno de 8 horas... para dois turnos de 6 horas;
- com uma taxa de desemprego entre 15-19 por cento - caso exista... e para empregos de salário superior a 2 salários mínimos - uma entidade patronal deverá poder aumentar (sem custos...) um turno de 8 horas... para dois turnos de 6 horas;
- com uma taxa de desemprego superior a 20 por cento - caso exista... e para empregos de salário superior a 1,5 salários mínimos - uma entidade patronal deverá poder aumentar (sem custos...) um turno de 8 horas... para dois turnos de 6 horas - nota: nesta situação, o salário mínimo 'fraccionado' equivalerá a 75% do salário mínimo normal.